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Caso dos emails: Francisco J. Marques pode ser preso

Cinco anos depois, a divulgação dos emails privados do Benfica, na Porto Canal, ainda dá que falar. Agora, do ponto de vista de quem os divulgou e como poderão ser penalizados por isso.

Francisco J. Marques, Júlio Magalhães e Diogo Faria serão julgados pela divulgação dos referidos emails, com que eles tentavam incriminar o Benfica, de práticas ilícitas, e assim retirarem benefício desportivo.

Os elementos ligados ao FC Porto tentaram provar corrupção da parte do Benfica, mas fizeram isso, de uma forma proibida por lei, como lembra o juiz Carlos Alexandre. Aliás, de acordo com o Correio da Manhã, os arguidos não expuseram os emails por uma questão de justiça, mas antes por “rivalidade clubística” e por “audiências” da Porto Canal.

O juiz também teria lembrado que todos os envolvidos nesta divulgação sabiam bem que não o poderiam fazer. Eles sabiam que era proibido por lei divulgar aquele material na televisão e, ainda assim, avançaram com isso e durante semanas estiveram a expor esses emails. Alguns deles, poderiam ser manipulados ou inventados.

Por isso, Francisco J. Marques estaria mesmo a arriscar pena de prisão efetiva. O diretor de comunicação do FC Porto é suspeito de 13 crimes, incluindo o de alteração dos emails. Carlos Alexandre apresentou mesmo uma conversa entre Pedro Guerra e o ex-árbitro Adão Mendes, que teria sido manipulada.

O magistrado estranhou ainda o facto dos arguidos não terem entregado estes emails às autoridades. Eles preferiram expô-los, sabendo que era proibido, em vez de entregar à polícia e deixar a Justiça funcionar. “Apenas quando abordados pelas autoridades manifestaram disponibilidade para cooperar com a investigação e entregar os elementos em seu poder”, lembrou o juiz Carlos Alexandre, de acordo com o Correio da Manhã. 

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