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Presidente do Marítimo e a azia de Conceição: “Quando ganhámos nas Antas o relvado estava bom ou mau?”

Carlos Pereira, presidente do clube insular, já veio responder às palavras de Sérgio Conceição. Em declarações à rádio TSF falou em “azia” e em “mau perder” por parte do treinador dos portistas. Recorde-se que o jogo ficou empatado a um golo, com os tentos a serem apontados por Luís Diaz, para o FC Porto, e Bruno Xadas, para o Marítimo.

“Não sabe perder. Já foi assim no ano passado quando fomos ganhar às Antas, a culpa foi de alguém menos dele. É um treinador que já nos habituou com a sua azia. Aquela grande discussão com o Luís Gonçalves; o soco que ele dá no banco… Quando era treinador do SC Braga deu uma bofetada no nosso secretário técnico. Já nos habituou a tantas coisas que não abonam a seu favor…”

“Em relação ao relvado, posso também questionar quando fomos ganhar às Antas no ano passado, o relvado estava bom ou mau? É fácil atribuir a culpa aos outros sem assumir ele próprio a sua responsabilidade. Nos anos em que perdeu cá a culpa era sempre de alguém menos dele”.

Sobre o estado lastimável do relvado, Carlos Pereira, respondeu assim: “Nunca a Região teve 30 e tal graus como tem tido por estes dias, nunca tivemos aquele efeito de estufa dentro do estádio, que chegou aos 44 graus. É calor a mais para um relvado”.

Recordamos agora as palavras de Sérgio Conceição, após perder os primeiros pontos na Liga Bwin: “Fizemos um jogo muito competente. A primeira parte foi avassaladora, não deixámos o Marítimo chegar ao nosso terço defensivo. Tivemos situações para estar a ganhar por dois ou três ao intervalo. A segunda parte foi mais confusa, com faltas. Este relvado é inacreditável e foi piorando ao longo do jogo”.

“Quem defende, está em vantagem. Nós temos de atacar, criar desequilíbrios e, neste tapete, é difícil, mas não quero desculpar-me com isso. Uma equipa com este tapete não quer proporcionar bons espetáculos. Tivemos situações que só pediam melhor definição. E isso também tem a ver com o relvado. Por aquilo que fizemos, merecíamos mais, e eu não sou muito de elogiar”.

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